quinta-feira, 16 de junho de 2011

VINTE E OITO ESTAÇÕES

Primavera... Quando as flores abrem-se e nascem reluzentes esperando que venham apreciar grande beleza natural. Assim também são as pessoas... Quem não se encanta com a gracinha de um bebê a sorrir, de uma criança aprendendo a andar ou do despertar dos adolescentes pra vida...
Verão... Quando tudo parece tão intenso quanto o Sol... A intensidade de sentimentos, de descobertas, de paixões... Queremos que o anoitecer não chegue, mas ele vem e parece ser tão lindo quanto o dia... A lua mostra-se tão linda... Como se quisesse disputar com o Sol toda sua beleza.
Outono... Quando sentimos que nem tudo na vida são flores, que precisamos nos renovar, deixar que mudem a cor das folhas e que até venham a cair. Renovar e ter esperanças é preciso.
Inverno... O máximo das estações... É quando percebemos o quanto precisamos de alguém que nos esquente, que nos aconchegue, que nos entenda tanto a ponto de nos sentirmos sempre bem, mesmo com o frio que a solidão pode nos causar...

Primavera. Verão. Outono. Inverno. Já se passaram 28 em minha vida...

Mas ainda espero viver uma eterna Primavera...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

            Buenas povo imaginário!!!
            Os últimos dias têm sidos tensos aqui em casa. Os problemas com meus pais só aumentado, quando penso que poderia conversar com alguém, meu companheiro chega em estado alterado (álcool) em casa. Meus filhos também têm estado agitados, pelo menos os dois mais velhos porque o caçulinha tá é manhoso demais... Chora muito depois que chega da creche. É um auê tão grande até as oito da noite que acabo ficando fadigada. É um cansaço que só quando eu fico em frente ao computador ele ameniza. Distraio-me aqui. Não tenho vida social. Não posso tê-la. Preciso cuidar de casa, dos filhos, resolver problemas, cuidar de sobrinhos. E no final das contas só tenho a rede pra distrair, desabafar, sonhar, trocar idéias, rir, brincar...
             Entro nos álbuns de fotos de amigas e as vejo felizes, realizadas. Sinto inveja dessa felicidade toda. Tento me sair como a 'descolada', coloco mensagens engraçadas copiadas de páginas de humor... Só pra chamar a atenção. Mas quando saio da frente da tela vejo a minha realidade, e permaneço inerte por segundos.

    EPITÁFIO
       TITÃS         


Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...

Eu quero mais da minha vida. 
Toda vez que tento correr atrás de ser feliz, faço alguma besteira. 
Queria que o destino sorrisse mais vezes pra mim... 

         

           

terça-feira, 7 de junho de 2011

SONHOS... (DEDICADO A "BLOGUEIRA" MARY G.)

Buenas povo imaginário!!!
Ontem parei pra conhecer outros blogs. Fora um que já conhecia, que pertence à minha única seguidora... (rsrsrsrs) Vi blog de humor, esporte, variedades... Mas deparei-me com um que me relembrou um antigo sonho: de ser jornalista. Um sonho que sempre foi tímido e que poucas pessoas do meu convívio conhecem...
Criei um novo ídolo. A dona desse blog pelo qual voltei a apaixonar-me pelas palavras... Seu pseudônimo: MARY G.
Já acompanhava seu trabalho há um bom tempo, em conjunto com o de seus companheiros. Mas quando li o blog de MARY G. ela, definitivamente, tornou-se meu ícone profissional.
Nada de fotos nessa minha postagem. Apenas um texto em dedicatória à essa profissional da informação que me surpreendeu com suas palavras sublimes que retratam seu dia-a-dia de forma poética.


SONHO OCULTO

Quando somos crianças e aprendemos sobre o mundo dos adultos, começam a nos perguntar: "-O que você quer ser quando crescer?". A resposta normalmente encaixa-se naquilo que vivenciamos: Professora, médico, policial, bombeira, jogador de futebol...
Ao crescermos a pergunta tem um tom diferente: "-Vai fazer faculdade do quê?" Minha vida sempre foi a de uma pessoa comunicativa,bem informada dos acontecimentos, com facilidade em relatar fatos e assim fazer novos amigos.
Quando criança queria ser uma Oficial da Marinha. Já adolescente, queria ser Professora de Inglês. Tentei o Alistamento feminino. Em vão. Fiz o Ensino Médio em Formação de Professores. Lecionei só durante três anos. Mas um dia... Suspirei...
Suspirei e como num despertar li as entrelinhas da história da minha vida até então. Descobri minha verdadeira vocação, e assim que for possível correrei atrás do meu verdadeiro sonho, um sonho oculto...

(Texto dedicado à reporter Mariana Gross-TV Globo/RJ)

Obrigada MARY G. Por me fazer sonhar novamente...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

CHANCES PERDIDAS...

Buenas grande público imaginário!!! Nem contei, fiz uma prova de concurso público no domingo mas só vou saber o resultado só vem dia 15/06... Dá um friozinho na barriga!!! Primeira vez q faço concurso... Mas nem sei se vou poder assumir caso passe. Não posso trabalhar.
Essa é a pena pra quem resolveu ter três filhos e um pai orgulhoso (problemas relatados na postagem anterior...). Enfim, tudo o que posso fazer é ficar em casa. Queria imensamente mesmo trabalhar, me sentir útil novamente, ajudar nas contas de casa e comprar roupas novas, já q estou com poucas roupas. Consigo até contar: Uma calça Jeans, creio que umas oito blusinhas, nenhuma bermuda (só msm as do dia a dia, q msm assim são poucas: 4) e um vestido velho. Viram só meu povo imaginário... Preciso de roupas novas sapatos, meus filhos precisam de tênis novos pra escola, o Alexandre precisa de novos cadernos...
Ontem mesmo tive uma oportunidade maravilhosa perdida. Minha melhor amiga Cristina trabalha numa filial do Cultura Inglesa na Barra e me convidou para fazer um proceso seletivo. Disse à ela que conversaria com o pessoal aqui de casa ( minha mãe e meu marido) mas, pra meu espanto a resposta foi: NÃO. Sei q já sou adulta, q eu tenho q responder pelos meus interesses, mas no final das contas sempre sobra pra minha mãe. Há pouco mais de um mês, resolvi trabalhar numa banca de jornal. Saía de casa às 5hs e chegava às 13hs. Até aí td bem. Mas eram todos os dias da semana, sem folga, por uma mixaria e era minha mãe que estava andando quase três km pra deixar meus filhosa e sobrinhos na escola e creche. Conclusão: Saí. A dona da banca ajudou muito, era uma mulher grosseira sem muita habilidade pra lidar com liderança. Mas as contas começam a chegar, vejo minha mãe desesperada por causa dos problemas com o benefício do meu pai e quero muito ajudar. E ajudar a mim mesma. Mas tenho medo de parecer egoísta.
Fui levar os meninos na escola e na volta resolvi desabafar e dizer pra minha mãe as dúvidas que sinto. Levei um baita dum sermão. Por isso q tenho medo de parecer egoísta.
Creio que essa foi mais uma chance perdida... Na realidade espero que não!!!

Bjs e até.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

COMPLETA FALTA DE ATENÇÃO E MUITA, MUITA REVOLTA...

Caraca!!! Nem reparei q eu já havia postado sobre o que havia me acontecido!!! Mas é bom pq eu acabei relatando os mesmos acontecimentos e percebi que a dor ainda está aqui, mas a compreendo e a expresso de modo mais ameno e maduro.
O q contar agora? Bom, estive na casa dos meus pais por sete meses e nesse tempo me envolvi com os problemas de meus pais. Meu pai aposentou-se por tempo de serviço e, depois de 13 anos teve o seu benefício suspenso por suspeita de fraude.
Meu pai sempre foi uma pessoa orgulhosa, e sempre quis dar seus passos sem nem sequer pedir a opinião à minha mãe. COmo um machista inverterado e preconceituoso por ela ser nordestina, concluíra que ela não entenderia e uniu-se à um crápula que levou seus primeiros dois anos de benefício.
Não sei como foi dada a entrada desse benefício, só sei que agora meus pais vivem da caridade dos amigos e dos poucos parentes que se importam.
Tenho parentes que não ajudam nada (pq não podem), mas se importam muito. Parentes que podem e ajudam, e aqueles que podem, não ajudam e nem se importam.
Diga-se muito os q pouco tem e não se importam são por parte da famíla do meu pai pq os da famíla da minha mãe estão enquadrados nos que " pouco podem, ajudam muito e se importam bastante". Talvez por serem do nordeste e entenderem bem o que é necessidade. Nem todos os meus parentes maternos sabem, mas os poucos que sabem estão sempre por perto e os que estão longe estão sempre se importando ( amo vc Patty). Mas os meus parentes paternos... desses eu conto nos dedos... São só dois. Todos sabem, dois ajudam e o restante pouco se importam. por conta disso meu pai quase caiu em depressão...
Bom, o fato é que eu estou correndo atrás desse benefício dle pois meus pais pagam aluguel e não dá mais pra pedir emprestado... Eles estão se enrolando e não qguento mais ver minha mãe emagrecendo cada vez mais e meu pai se disfaçando no orgulho de quem um dia já teve muito e hj em dia não tem nem mais amigos ao seu redor.
É irritante ver ele se cobrir de orgulho enquanto é a minha mãe que corre atrás de tudo!!! Fora que ele ficou um fanático religioso e ao invés de glorificar a Deus por não faltar alimento e por estar sempre enviando quem os ajude, ele murmura.
Não sei no que isso vai dar mas peço à Deus que termine logo com esse sofrimento da minha véinha... Sofro ao vê-la mal e sofrendo pelo pai enquanto ele sogfre pelas minhas duas irmãs que sequer vem vê-lo!

terça-feira, 31 de maio de 2011

DE VOLTA!!!




E cá estou. De volta atendendo a um pedido de uma prima-irmã. E tb pq fiquei mto tempo sem internet tb!!!
Atualizando: Minha última postagem data de janeiro/09, tava ralando q nem louca e grávida, mas sem saber. Pois é. Qdo soube tive vontade de tirar e tentei durante dois meses. Qdo vi q não teria como ( e q eu tb nem teria coragem ), deixei vir. Qdo contei na creche, me fizeram ir até Vila Isabel, para supostos exames clínicos de admissão. Queriam verificar a data do início da gestação: 1 semana antes de ser admitida. A dona da creche achou q eu tinha q ser demitida e meu mundo começou a cair... Pretendia muito com esse emprego, mas vi q a tal dona não passava de uma pessoa ressentida por não poder ter filhos e recriminou a minha tentativa (imaginária) de aborto. Não bastasse isso, descobri na semana seguinte q meu marido me traía. Começava aí o pior de todos os meus (até a data da postagem) 27 anos de vida. Meu casamento esfriou desde então, já q a desculpa dada foi d q eu estava distante, não dava atenção. Mas na verdade estava grávida (1º trimestre), trabalhava dez horas por dia e nem tinha tempo pra mim. E ele me prometeu q não voltaria a acontecer. Em agosto deste ano (2009), meu pai internou-se num hospital pra uma cirurgia. Eu estava então com sete meses de gravidez. Fui passar o mês na casa da minha mãe para fazer compania a ela, já q eram férias escolares, meus sobrinhos estavam na casa dos avós paternos e minha irmã Brígida q mora com ela trabalhava. Minha mãe tinha q ficar só em casa. Qdo td passou q voltei pra casa, acabo descobrindo q meu marido nunca tinha deixado de sair com a amante do começo do ano. Resolvi então, sair de casa. Uma separação difícil, pois já estava no último mês de gravidez. Mas fomos eu, Alexandre e Davi morar com minha mãe. Que já abriga (sempre abrigou) minha irmã e seus dois filhos. Fiz da copa da casa dela meu quarto e de meus filhos. Chorava todas as noites. Sofria todos os dias. Como se não bastasse, minha gravidez tornou-se de risco, pois com os aborrecimentos do ano, minha pressão arterial q sempre foi baixa resolveu subir. Tive duas idas à maternidade desde os seis meses. A 1ª com infecção urinária, e a 2ª com falsas contrações. Mas, meu bebê criou tanta força pra se proteger da tristeza q eu sentia q reforçou demais minha placenta e ele veio ao mundo no dia 06 de out/09... Com quase incríveis 42 semanas de gestação!! Depois de sete meses de separação e muito sofrimento pra mim mas principalmente pros meus filhos, que viram seu cantinho e individualidade em casa tomadas pelo coração retalhado de sua mãe, resolvi reatar meu casamento. Mas nesse meio-tempo ainda rolou uma outra história é assunto pra outro post... Enfim, hj estamos vivendo amigávelmente bem, com nossos filhos felizes e em outra casa. Deixamos muita coisa pra trás, mas sabe como é qdo caímos, nos machucamos, levamos ponto, a ferida cicatriza e qdo faz frio a cicatriz coça e te faz lembrar da dor q vc sentiu? rsrsrs Pois é assim q me sinto... O jeito é tocar a bola pro alto q o jogo é de campeonato...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

E o tempo passou...







Depois de mais de pouco mais de um ano volto a postar aqui.Tive que deixar de escrever aqui por simplismente querer sumir. Se pudesse teria sumido mesmo.



Por uma terrível ironia do destino fui terrívelmente traída. E traída qdo estava grávida o q faz a coisa parecer maior ainda. E durante toda a gravidez, o que fez com que meu casamento acabasse.



O ano que passou foi terrível!!! Uma gravidez indesejada, um emprego perdido e uma vida com uma pessoa que pensava conhecer mas simplismente não conhecia.



Acabei arranjando falsas amizades que me fizeram crer ainda menos nas pessoas. pessoas com um grau de inveja tão grande que quase destruíram uma amizade verdadeira e eterna. felizmente isso naum aconteceu. Como disse a amizade dela é verdadeira e eterna!! ( te amo Paula!!! brigado pela força de sempre) Se reafirmaram novos laços (Rômulo também te amo muito mesmo)



A vida pra mim parece que perdeu sentido, e agora apenas vivo um dia de cada vez. O q a vida me dá eu aproveito na hora e parei para observar melhor com quem posso ou não contar.



Voltarei a postar aki regularmente (embora saiba que ninguém vem aki) mas pelo menos tenho onde escrever o q sinto...



Até a próxima! E o tempo passa...